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    James Young nasceu na cidade de Drygate, na região de Glasgow na Escócia. Aprendiz de seu pai, trabalhava em serviços de marcenaria e carpintaria. Já aos 19 anos frequentava às aulas noturnas nas proximidades do Anderson's College (atualmente Strathclyde University). Tornou-se assistente de Tomas Graham até então recentemente nomeado professor em 1831 e conhecido futuramente pelo seu trabalho no entendimento dos processos de diálise e difusão de gases.

    James Young

    James Young - Strathclyde University

    Seu primeiro artigo data-se de 4 de janeiro de 1837, o qual descrevia a modificação de uma bateria voltaica inventada por Michael Faraday. A parte experimental do trabalho foi realizada juntamente com Graham que logo após este mesmo ano, mudaram-se para a University College (Londres).

    Em Andersonian, Young fez muitos amigos, dentre eles seus próprios colegas de estudos, incluindo David Livingstone que estudou medicina neste lugar. Dentre estes amigos, Lyon Playfair, que depois como professor de Química no Royal College of Mines, chamou a atenção de Young para uma fonte de nafta que havia descoberto na herança de cunhado em Alfreton (Derbyshire). "Esta fonte rende por volta de 300 galões diariamente. Ele tem uma consistência de um melado fino e por destilação resulta em um líquido incolor de poder brilhante e iluminador". Playfair havia aconselhado seu cunhado a não desenvolver esse produto. Entranto para Young, Playfair escreveu que " Talvez você poderia fazer um capital exterior para esta indústria".

    Uma vez que seus empregadores - Tennants- não estavam interessados, devido ào pequeno porte da empresa para eles, formou-se uma empresa que trouxe o rendimento a partir da primavera, e produziu o petróleo iluminante  e lubrificantes para as tecelagens da vizinhança de Manchester.
    Foi durante este período que um outro amigo, Hugh Bartholemew, gerente da Work Gas Glasgow, chamou a atenção para o uso do "Carvão Canil" (do gaélico, vela) que tinha por muito tempo sido usado por poucos embraseiros pelas pessoas de Armadale  e Bathgate para prover luz em suas casas. O rendimento dos subprodutos desta fonte foram superiores que em outro tipo de carvão. Dai, seu papel na história das refinarias de petróleo começou em 1847, pela observação do escoamento de petróleo natural em uma mina de carvão em Riddings Alfreton (Derbyshire), onde o qual, Young obteve por destilação dois produtos: um óleo fino e leve adequado ao uso de óleos para lâmpadas e um óleo mais grosso adequado ao uso de lubrificação de máquinas.
    Em 1848, Young juntamente com seu amigo e assistente Edward Meldrum criaram uma pequena empresa bem sucedida no ramo de refino de petróleo bruto utilizando-se como fonte a mina de carvão começou a se esgotar em 1851.
    Novamente, guiado pelo instinto e observação, Young, notando que o óleo estava pingando do teto de arenito da mina de carvão, prescreveu a teoria de que, de alguma forma, a ação do calor sobre a camada de carvão era responsável pelo tal processo de separação. Artificialmente, Young então tentou várias experiencias da destilação de petróleo bruto em carvão canil em fogo baixo. Young descobriu que a destilação lenta do petróleo bruto poderia obter um número de líquidos que quando em baixas temperaturas se congelava em uma substância semelhante a cera de parafina, a qual então deu origem ao nome "óleo de parafina".
    A produção do óleo e parafina sólida a partir de carvão foram objetos de sua patente de 17 de outubro de 1850.  Young & Meldrum e Edward William Binney entraram e parceria. Juntamente, criaram os títulos de EW Binney & Co. (Bathagate - West Lothian) e Meldrum E. & Co. (Glasgow). O primeiro a ser concluído foram as obras em Bathgate e então tornou-se o primeiro comércio de petróleo a funcionar no mundo, usando óleo extraído localmente das minas de Torbanite, xisto e carvão betuminoso para a fabricação de óleos lubrificantes e nafta.
    Em 1852, Young deixou Manchester para viver na Escócia e no mesmo ano tirou uma patente nos Estados Unidos da América para a produção de óleo de parafina por destilação do carvão. A parafina para uso em combustível e a parafina sólida somente foram vendidas após 1856.
    Quando as reservas das minas de Torbanite eventualmente estavam se esgotando, a compania moveu-se para a  exploração pioneira de jazidas de xisto, em West Lothain.
    Em 1865, Young comprou de seus parceiros comerciais e construiu a segunda e maior obra em Addiewell (próximo a West Calder), e em 1866 vendeu os direitos à Young's Paraffin Light e Mineral Oil Company.
    A expansão da empresa continuou ao longo de suas operações, vendendo óleo de parafina e lâmpadas de parafina em todo o mundo, apelidadas com o nome de seu fundador como Parafina de Young. Outras empresas trabalharam sob licença da empresa de Young, e a fabricação de parafina foi espalhada pelo sul da Escócia.

    Jornal Glasgow Herald, 21 de maio 1983 reportando a biografia James Young como o primeiro homem óleo do mundo. Clique na figura para acessar a notícia na íntegra


    Ele transformou a economia e a paisagem de West Lothian, com 40.000 pessoas empregadas e 120 refinarias na área, informa a Royal Chemistry Society. Em 1873 foi eleito em Fellow of Royal Society e em 1879 premiado como um Membro Honorário LI.D da Andrews University


    A RSC anunciou um prêmio de uma placa marco ao químico para homenagear suas conquistas no 200º aniversário de seu nascimento em Drygate, Glasgow. O presidente da RSC, Prof. David Philips, disse que : "Não só fio James Young um grande cientista, ele era um grande ser humano e seu legado continua até hoje."
    Além de usar sua fortunar para financiar iates e viagens, também financiou projetos filantrópicos, tais como as jornadas do grande amigo, ativista, missionário cristão e explorador David Livingstone nas lutas anti-escravidão aos povos africanos, contribuindo com 1000 libras para a última viagem em Zambesi. Ele também financiou uma expedição para a África para localizar Livingstone depois que ele desapareceu, mas infelizmente era demasiadamente tarde para encontrá-lo vivo. A placa ficará no museu Bennie em Bathgate



    Fontes:
    Royal Society Chemistry
    HeraldScotland
    The Glasgow Herald (1983)

    Postado por Robson terça-feira, 22 de novembro de 2011 0 comentários LEIA MAIS

    Os benefícios de suplementar a nutrição diária com ômega 3 têm sido exaltados todo mundo já sabe, pois têm sido insistentemente divulgados pela imprensa e alardeados pelos médicos. A ingestão de doses elevadas deste ácido graxo é indicada para reduzir depressão, melhorar a parte cardiovascular e prevenir coronariopatias. Além disso sugere-se que ele induz a longevidade e que, se usado por grávidas ele teria efeito benéfico no futuro quociente de inteligência da criança em gestação.

    Diante de tantas promessas, a indústria da alimentação resolveu colocar ômega-3 em vários produtos nutricionais, como em bebidas, sucos, margarina, enfim, em vários produtos comumente consumidos pela população. Mas isto seria correto? Existe algo de verdade nutricional em “enriquecer” alimentos com ômega 3?


    As dúvidas procedem, pois nem todos os ômega 3” são iguais. O “bom” ômega 3 é o de cadeia longa (ácidos graxos de cadeia longa) que provem de peixes de águas profundas (salmão, atum, bacalhau, albacora, cação). Os ômega 3 menos adequados, com poucos benefícios para a saúde, são os ácidos graxos de cadeia curta – aqueles de conformação quimicamente menores encontrados em óleos extraídos de soja, de gira-sol, de milho. Este minúsculo ômega 3 também está presente em alguns vegetais “verdes” como o brócoli, rúcula, couve, espinafre.


    Como este ômega 3 diminutivo é muito mais barato que aquele proveniente dos peixes de águas profundas, os fabricantes o usam como chamariz, mas não esclarecem que ácido graxo é o pequeno, o de cadeia curta, de dúbias qualidades nutricionais.


    Outro ponto importante é aquele levantado pelos estudiosos dos ácidos graxos. Os produtos alimentícios que contém ômega 3 de cadeia curta (óleos de soja, milho gira-sol, azeite de oliva), também contêm apreciável quantidade do ácido graxo chamado de ômega 6.


    O ômega 6 também é encontrado em óleos comestíveis e amplamente usados na alimentação usual, em contraposição ao uso de manteiga, gordura animal e gordura de coco, consideradas como pouco saudáveis. O problema é que os óleos que usamos todos os dias possuem em sua composição tanto o ômega 3, como ômega 6, em proporção variável. Os dois ácidos graxos competem entre si, no metabolismo interno do nosso corpo, pelos mesmos locais que supostamente exerceriam efeitos benéficos. Em outras palavras, o ômega 6 é competidor do ômega 3 e anularia os efeitos benéficos deste ácido graxo no nosso organismo.


    No mercado de suplementos nutricionais e na internet existe enorme oferta de cápsulas de ômega 3 sem especificar a é da cadeia longa ou curta. O pobre consumidor não saberá jamais se está ingerindo gato por lebre, pois os rótulos são enganadores. Para contornar esta situação a indústria farmacêutica lançou cápsulas de 500mg de puro ômega 3 de cadeia longa, sem presença de ômega 6 (potencial competidor).


    Este produto que, em farmácias americanas, somente é vendido sob receita médica é, sem dúvida, o melhor que se pode utilizar, pois tem o selo de garantia da indústria que o manufatura. Muito recentemente a revista Nature publicou artigo científico indicando porque o ômega 3 de cadeia longa é tão benéfico à saúde. O nosso organismo ao receber o ômega 3, através de absorção intestinal, converte este ácido graxo em um produto químico chamado RESOLVIN D2.


    Este produto reduz a inflamação associada com os processos arterioscleróticos, a inflamação das artrites e inflamações articulares, melhorando a expectativa de vida (e com melhor qualidade). Não há, nesta transformação alterações do sistema imunitário. Este trabalho veio confirmar que realmente o ômega 3 (o bom, o de cadeia longa) é muito benéfico à saúde e recomendado como suplemento nutricional diário.


    Autor:  Colunista Geraldo Medeiros em 14 de novembro de 2009
    Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/dietas/mitos-e-verdades-do-omega-3/

    Postado por Robson segunda-feira, 7 de novembro de 2011 0 comentários LEIA MAIS

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